Do jogo de programação a programação de jogos no Scratch – o trabalho com linguagens de programação no ensino fundamental I
Com a temática “A liberdade digital de aprender!”, o 4º Seminário Nacional de Inclusão Digital que ocorreu nos dias 18, 19 e 20 de abril na Universidade de Passo Fundo abriu espaço para relatos de experiências, mesas redondas, oficinas, apresentação de artigos completos e resumidos a fim de promover discussões em torno das tecnologias digitais enquanto potencializadora de capacidades cognitivas como a valoração da informação, o pensamento criativo e a resolução de problemas, perpassando o simples papel de fonte de informação.
Com o desejo de aprender a programar games no Scratch, integrá-lo as aulas de Língua Portuguesa, incentivar professores a inovar suas aulas, ampliar possibilidades de trabalho em projetos sociais com as crianças ou simplesmente conhecer o Scratch, o público participante da oficina se engajou em discussões em torno da importância da Linguagem de Programação na Educação e na exploração e criação de um game de autoria no Scratch.
Realizamos uma avaliação inicial e diagnosticamos que 100% do público nunca havia ouvido falar no Makey Makey, o que tornou a oficina ainda mais interessante! Proporcionamos então a integração física do game de autoria ao Makey Makey, bem como a vivência e discussão sobre jogos criados por alunos do Ensino Fundamental I e II e integrados ao Makey Makey.
Como resultado dessa experiência, possibilidades de trabalho em projetos sociais e no atendimento especializado foram mencionados conforme relatos a seguir cujos autores preservamos a identidade:
“Trabalho no ensino superior e realizamos projetos de inclusão digital. Iremos realizar em 2017 um projeto com um orfanato e estamos tentando elaborar um modelo de Inclusão adequado as características dessa população. Sinto que o Scratch e o MaKey serão grandes aliados nesse projeto e em tantos outros que temos em mente.”
“Como trabalho no Atendimento Educacional Especializado, o Makey Makey foi muito interessante devido ao fato de ser um facilitador de acessibilidade para o interação da pessoa com deficiência física com as mídias que podem ser exploradas no PC.”
ANAIS DO EVENTO: http://senid.upf.br/index.php/anais-do-evento
OFICINA PROMOVIDA PELO HACKEDUCA: http://senid.upf.br/images/pdf/151385.pdf
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